Até algumas décadas atrás, para desfrutar de um bem era preciso comprá-lo ou realizar uma locação tradicional. Então, surgiu o conceito de economia compartilhada, democratizando o acesso a bens e serviços.
O coworking é um ótimo exemplo dessa nova forma de consumo, possibilitando que profissionais e empresas desfrutem de uma estrutura que antes era acessível apenas para negócios já consolidados.
Mas o que exatamente significa economia compartilhada? Quais as vantagens dessa abordagem? Continue acompanhando para conferir as respostas e entender como o coworking se relaciona com o conceito.
O que é economia compartilhada?
A economia compartilhada, também conhecida como economia colaborativa ou economia de compartilhamento, é um modelo econômico baseado no compartilhamento de recursos, serviços e habilidades entre indivíduos ou empresas.
O conceito surgiu como uma alternativa à economia tradicional baseada no consumo e na propriedade individual. Seu objetivo é criar soluções mais sustentáveis e econômicas para diversas necessidades cotidianas das pessoas.
A ideia de compartilhamento tem sua origem atrelada ao desenvolvimento da tecnologia digital. Por isso, as primeiras soluções de economia compartilhada foram criadas entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000.
O surgimento de plataformas online como Airbnb, Uber e várias outras, permitiu que pessoas compartilhassem diversos tipos de recursos com outros indivíduos que também precisassem deles.
Confira alguns exemplos de serviços baseados na ideia de economia compartilhada:
Aplicativos de carro: pessoas utilizam os veículos de terceiros para se locomover pelas cidades. Embora já existissem os táxis, o modelo é diferente, pois são pessoas comuns que dirigem para outras, tendo uma plataforma como mediadora.
Plataforma de imóveis: além de carros, é possível compartilhar imóveis para o uso de terceiros. Opção bastante usada em viagens, é vantajosa para os usuários, que terão conforto por valores muitas vezes mais baixos do que hospedagens em hotéis, e para os proprietários de imóveis, que irão obter uma renda extra.
Prestação de serviços: não são apenas bens a serem compartilhados, mas também habilidades. Existem plataformas que reúnem pessoas com aptidões diversas, como jardinagem, costura, lavagem de carros, etc., a outras que precisam desses serviços.
Coworking: o coworking também é um grande exemplo de economia compartilhada. Trata-se da transformação do espaço de trabalho em serviço, entenda melhor a seguir.
Relação entre economia compartilhada e coworking
Como foi possível entender até aqui, a economia compartilhada é um modelo econômico em que pessoas dividem bens e habilidades com outras. Assim, todas se beneficiam, seja desfrutando do bem ou serviço, ou obtendo renda através disso.
O coworking se encaixa nessa categoria por ser um espaço de escritório compartilhado por diferentes empresas e profissionais. Dessa forma, em vez de cada um manter seu próprio local de trabalho, é realizado o uso colaborativo.
Isso possibilita a otimização dos espaços e também dos custos relacionados a eles. Afinal de contas, o uso coletivo torna o serviço bem mais acessível do que a manutenção de um escritório próprio.
Inclusive, vale destacar que o coworking possibilita que empresas já comecem em uma estrutura que antes era acessível apenas a grandes negócios. Nisso se incluem:
- Equipamentos de última geração;
- Internet de alta velocidade;
- Ar condicionado;
- Mobiliário ergonômico;
- Decoração moderna;
- Endereços em centros comerciais com valores altos de aluguel;
- Serviços de atendimento profissional;
- Salas de reunião;
- Oportunidades de networking e compartilhamento de conhecimento.
Quais as vantagens da economia compartilhada?
A economia compartilhada oferece diversas vantagens aos usuários dos serviços baseados nesse modelo de consumo. Conheça as principais!
Economia de custos
O compartilhamento gera economia de recursos, afinal, são mais pessoas dividindo os custos do bem ou serviço. Por exemplo, ao utilizar um espaço de coworking em vez de alugar uma sala comercial, os usuários economizam em aluguel, equipamentos, manutenção e serviços de escritório.
Flexibilidade
Muitos serviços de economia compartilhada oferecem opções flexíveis para os usuários, permitindo que eles escolham o que precisam de acordo com suas necessidades e orçamento.
Nos aplicativos de carros, por exemplo, existem opções de veículos com preços diferentes pela corrida. O mesmo acontece com os imóveis por temporada e o coworking, onde os usuários podem escolher o tipo de espaço que melhor atenda às suas necessidades, como uma mesa compartilhada ou uma sala privativa.
Maior acessibilidade a recursos
Antes do surgimento do conceito de economia compartilhada, a maioria das pequenas empresas não tinha como já começar em um escritório estruturado com localização estratégica. Com o coworking isso se tornou possível, abrindo muitas portas para os empreendedores e até acelerando o crescimento dos negócios.
Praticidade
Não são apenas recursos poupados ao optar por serviços baseados na colaboração. Afinal, manter o próprio imóvel, veículo ou escritório também envolve tempo para gerenciar e garantir sua conservação.
É muito mais prático chamar um carro por aplicativo do que manter um veículo próprio. Assim como é mais fácil chegar em um coworking estruturado e começar a trabalhar do que montar um escritório. Com isso, tempo e esforços são poupados, podendo ser dedicados a outras atividades.
Redução da ociosidade e desperdícios
Através da economia colaborativa, as habilidades e bens podem ser mais bem aproveitados, reduzindo a ociosidade e os desperdícios. Um imóvel que está sem uso se torna útil, gerando renda aos proprietários e servindo de hospedagem aos usuários.
Da mesma forma que ocorre com veículos, pessoas que possuem habilidades específicas e espaços de escritório. As pessoas se unem para suprir necessidades e se beneficiam umas às outras.
Construção de comunidades
O fato de conectar pessoas com interesses e necessidades em comum faz com que a economia compartilhada estimule a criação de comunidades. No coworking, embora cada um tenha seu trabalho, há uma grande troca de conhecimentos e indicações.
Além disso, podem nascer projetos colaborativos entre os usuários, onde cada profissional e empresa contribui com a sua expertise, oferecendo soluções mais completas aos clientes.
Conclusão
O conceito de economia compartilhada já está consolidado na sociedade atual, pois se encaixa totalmente à vida moderna, conferindo economia, praticidade e flexibilidade à rotina.
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