Pesquisa revela que o setor se fortaleceu durante a pandemia e que o crescimento deve continuar nos próximos meses.
A pandemia acelerou diversas tendências de consumo e de modo de vida, como já mostraram diversos estudos e reportagens. Uma dessas mudanças, sem dúvida alguma, foi na cultura do trabalho. O esvaziamento dos escritórios no período de distanciamento social mostrou a empresas de todos os portes que os colaboradores podem se adaptar bem a uma rotina de trabalho mais flexível e conveniente para todos.
Neste contexto, o modelo de trabalho híbrido ganha força e tem como grandes aliados os espaços de trabalho compartilhados, que podem oferecer infraestrutura de qualidade para o trabalho presencial com significativa edução de custos para as empresas. Essa foi uma das conclusões do primeiro censo do segmento de coworkings e escritórios compartilhados no Brasil, divulgado pela Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais (ANCEV).
O relatório inédito, realizado pela Painel Pesquisas e Consultoria, ressalta um setor otimista (quase 50% teve lucro acima ou dentro do esperado) e que não se abalou estruturalmente mesmo diante da pandemia, com 75% dos respondentes mantendo ou ampliando investimentos em infraestrutura e serviços no último ano, por entender o potencial de crescimento existente.
Dos coworkings consultados, quase 30% afirmaram que pelo menos metade dos seus clientes, antigos ou novos, adotaram o formato híbrido, que intercala dias de trabalho em home office e dias em escritórios compartilhados.
“A chegada da pandemia concretizou tendências do setor como o trabalho híbrido que é uma realidade estabelecida, pois as empresas entenderam que há muito benefícios em estar instalado numa estrutura pronta, repleta de conveniências e na qual ele pode diminuir ou crescer o número de posições com agilidade e sem multas contratuais”, explica Mari Gradilone, diretora da ANCEV.
Leia aqui o relatório na íntegra.